Após o colapso do governo de Olaf Scholz, os eleitores alemães vão às urnas neste domingo para definir a nova composição do Bundestag, que nomeará o próximo primeiro-ministro. A expectativa é de uma vitória da CDU, liderada pelo conservador Friedrich Merz.
A economia da Alemanha, uma das mais robustas da União Europeia, enfrenta sérias dificuldades desde 2019. A aliança entre partidos de centro-esquerda não conseguiu manter a estabilidade e resultou na dissolução do governo. Com isso, as eleições para o Bundestag foram antecipadas, e o povo será chamado a decidir o futuro político do país.
Desafios e oportunidades
A atuação de Friedrich Merz, líder da CDU, tende a ser mais à direita que a de sua antecessora, Angela Merkel. Ele pretende implementar medidas que fomentem investimentos, energias limpas e otimizem o ambiente de negócios na Alemanha.
Nas pesquisas, a CDU aparece como favorita, especialmente em um contexto onde a extrema-direita, representada pela AfD, também tem ganhado espaço. Isso pode impactar a formação de novas alianças e a governabilidade do país.
A presença da AfD
A AfD, que atrai cerca de 20% das intenções de votação, pode forçar debates mais acalorados dentro do Bundestag sobre imigração e políticas sociais. Este é um reflexo das tensões geradas por crises anteriores e pelo fluxo intenso de refugiados.
A era de incertezas que a Alemanha atravessa exige decisões rápidas e precisas dos partidos que almejam o poder. A votação funcionará como um referendo sobre o atual estado das coisas e o futuro político do país.
