Mais de 3 milhões de propostas foram apresentadas e 7,6 mil contratos firmados em um fim de semana histórico. Essa nova modalidade de crédito trouxe um acesso facilitado ao trabalhador brasileiro.
A procura pelo Crédito do Trabalhador no aplicativo da carteira de trabalho digital (CTPS) foi impressionante no primeiro fim de semana após o lançamento da modalidade. Com mais de 40 milhões de simulações realizadas entre a sexta-feira (21) e o domingo (23), o número demonstra a demanda intensa por essa alternativa de financiamento que promete taxas mais acessíveis para os trabalhadores da iniciativa privada.
Durante este período, foram registradas 4.501.280 propostas e 11.032 contratos finalizados, evidenciando a aceitação e interesse do público. A nova opção foi lançada através de uma medida provisória no dia 12 deste mês e visa atender até 47 milhões de trabalhadores, incluindo os empregados domésticos e microempreendedores individuais (MEIs).
O modelo de crédito permite que os trabalhadores autorizem o compartilhamento de dados do eSocial, o sistema que unifica informações trabalhistas, facilitando a contratação de crédito consignado com descontos diretos na folha de pagamento.
De acordo com informações do Ministério do Trabalho e Emprego, associados a este novo programa, mais de 80 instituições financeiras estarão habilitadas a oferecer esse crédito. A expectativa é que a partir do dia 25 de abril, todos os bancos estejam aptos a disponibilizar essa modalidade em suas plataformas digitais.
Como acessar o crédito pela carteira digital
Para utilizar essa nova linha de crédito, os interessados devem acessar a aba “Crédito do Trabalhador” na carteira digital, onde poderão autorizar o acesso a dados pessoais como nome, CPF e valor do salário, sempre respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Após a autorização, o trabalhador terá acesso a ofertas em um prazo de até 24 horas, permitindo a escolha da opção mais vantajosa, considerando sua margem de consignação.
Com essa nova linha, os empregados poderão utilizar até 10% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou 100% da multa rescisória em caso de demissão. Além disso, existe um prazo de sete dias para devolução do valor em caso de desistência do empréstimo.
A novidade tem gerado grande expectativa entre os trabalhadores, que buscam formas de crédito mais justas e acessíveis no mercado financeiro.
