Neste mês de abril, celebro dois anos como CEO da Rocketseat. Ao longo dessa trajetória, percebi que empreender não se limita a abrir um negócio, mas também se reflete na construção da carreira dentro da empresa.
 
(Crédito: Shutterstock)
No mês de abril, celebro dois anos à frente da Rocketseat. Durante essa jornada, me dei conta de que empreender não se resume a iniciar um negócio do zero. Na verdade, sua carreira também pode ser vista como um empreendimento. Desde o meu início como tech content, presenciei e participei das transformações enfrentadas pela organização. Aceitar desafios em uma função fora da minha zona de conforto foi um primeiro passo significativo.
Sem expertise técnica, cada oportunidade verificada me levou a agir com disposição, tomando iniciativas e estudando o necessário. Essa proatividade resultou em diversas promoções, culminando na minha posição atual como CEO e sócia da empresa. Este conceito é conhecido como intraempreendedorismo, um processo em que colaboradores injetam novas ideias e transformam produtos ou serviços dentro de suas organizações.
De acordo com o Sebrae, existem mais de 9 milhões de pequenas e médias empresas no Brasil e 30 milhões de empreendedores. Na área de tecnologia, o pico de engajamento dos empreendedores ocorre aos 28 anos, com um quarto deles nessa faixa etária, segundo levantamento do Datahub. Além disso, a Associação Brasileira de Software (ABES) estima um crescimento no setor de TI de 9,5% para 2025, superando a média global de 8,9%.
O conceito de empreendedorismo se estende, e o Cubo Itaú enfatiza a importância do empreendedorismo tecnológico, que visa identificar, desenvolver e comercializar soluções inovadoras. Os modelos de negócio Micro SaaS oferecem uma excelente alternativa para pequenas e médias empresas, permitindo otimizar operações e focar em nichos com soluções escaláveis, geridas mais frequentemente por jovens com idades entre 18 e 29 anos, onde 20% são mulheres. Este número, embora em crescimento, ainda carece de investimento para garantir a presença feminina no setor.
Iniciativas como WoMakersCode, Programaria e SerMulheremTech são exemplos de projetos que buscam empoderar mulheres na tecnologia. Participar de comunidades como essas pode oferecer novas oportunidades e perspectivas. Juntas, podemos transformar a realidade do setor tecnológico e empoderar mais mulheres, aproveitando o momento atual para fomentar o empreendedorismo tecnológico e suas possibilidades.
 
								