O segmento de Geração Distribuída atingiu uma marca histórica de 35.420 megawatts (MW) instalados em 2024, evidenciando um crescimento significativo na produção de energia solar nos telhados, mas acarretando prejuízos financeiros inesperados.
**O crescimento da geração distribuída**
Nos últimos anos, a Geração Distribuída (GD), que se refere à capacidade de gerar energia para uso próprio por meio de painéis solares, ganhou destaque no Brasil. Em 2024, o potencial instalado ultrapassou 35.420 megawatts (MW), o que equivale a duas usinas de Itaipu. Esse crescimento representa um avanço significativo na busca por fontes de energia sustentável.
**Os desafios econômicos**
Entretanto, essa revolução no setor energético também apresenta desafios. A abundância de geração solar levou a um fenômeno conhecido como “energia lunar”, que resulta em distorções no mercado. As empresas de energia enfrentam dificuldades financeiras devido ao excesso de oferta, o que impacta os preços e a viabilidade econômica de muitas iniciativas.
O aumento da GD traz à tona a necessidade de ajustes regulatórios e estratégias que possam balancear a produção e o consumo de energia, garantindo assim a sustentabilidade do setor a longo prazo.