A família Agnelli anunciou a venda de 4% de suas ações da Ferrari, estimadas em R$ 16 bilhões. A movimentação visa financiar novas aquisições e um programa de recompra de ações, enquanto mantêm 30% dos direitos de voto.
A família Agnelli está vendendo uma participação avaliada em cerca de € 3 bilhões (R$ 16,5 bilhões) na Ferrari, após o valor da fabricante de supercarros ter aumentado mais de 10 vezes desde sua oferta pública inicial (IPO) nos Estados Unidos.
A Exor, veículo de investimento do clã Agnelli, pretende se desfazer de sete milhões de ações ordinárias da montadora de luxo. A família bilionária continuará sendo a maior acionista da Ferrari, mantendo aproximadamente 30% dos direitos de voto.
A venda, que será realizada por meio de uma oferta acelerada para investidores institucionais, equivalerá a cerca de 4% do capital em circulação. As ações da Ferrari caíram até 5,4% em Nova York após o anúncio, marcando a maior queda desde novembro de 2024.
Os recursos obtidos serão utilizados para uma nova aquisição “significativa” e R$ 1 bilhão será destinado a um programa de recompra de ações. John Elkann, CEO da Exor, afirmou que a transação permitirá melhorar a diversificação dos investimentos.
A Ferrari, reconhecida como uma das marcas mais icônicas do mundo, foi originalmente parte da Fiat e está agora sob o grupo Stellantis.
