A conferência COP16 em Roma discute financiamento de US$ 200 bilhões anuais até 2030 para sustentabilidade. Países debatem novas estratégias e ações para proteger a biodiversidade global.
A 16ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16) foi retomada, nesta terça-feira (25), na sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma. O foco deste encontro é o financiamento para a conservação e uso sustentável da biodiversidade no planeta, avançando nas negociações que ocorreram em Cali, em 2024, onde mais de 190 países não conseguiram chegar a um consenso sobre o financiamento das ações globais.
Impasses nas negociações
A secretária nacional de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Rita Mesquita, afirmou que os principais impasses envolvem o valor e a estrutura dos mecanismos de financiamento. O parâmetro inicial discutido está em torno de US$ 200 bilhões anuais até 2030, dada a necessidade de projetos alinhados ao Marco Global de Kunming-Montreal.
Fundos e novas ferramentas
As discussões também abordam insatisfações sobre o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), que, segundo a secretária, precisa ser mais dinâmico e flexível, além do fortalecimento de iniciativas como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que busca destinar recursos a quem conserva florestas.
Alinhamento do Brasil e metas nacionais
Nesta nova rodada de negociações, o Brasil apresentará suas metas nacionais que evidenciam o compromisso com o financiamento da biodiversidade, a fim de contribuir para os esforços globais estabelecidos.