O Ibovespa avança 10,03% no ano e 7,77% no mês, após registrar uma alta de 2,63% na última semana. Este movimento crescente é impulsionado por investimentos estrangeiros e a rotação de ativos no mercado.
Com uma agenda esvaziada na última sessão da semana, o Ibovespa observou um dia de acomodação. Após uma leve realização na quinta-feira, que marcou sua mais longa sequência de alta desde agosto, a bolsa se manteve estável.
Neste dia 21, a B3 apresentou uma oscilação de apenas 812 pontos entre a mínima (131.776,39) e a máxima (132.588,02), fechando a sessão com uma leve alta de 0,30%, aos 132.344,88 pontos, com um volume de R$ 33,1 bilhões.
Na última semana, o índice cresceu 2,63%, somando avanços consecutivos de 3,14% e 1,82%. Os resultados do ano até agora são animadores, com o Ibovespa subindo 10,03% e 7,77% no mês. O ganho semanal foi intensificado por um forte ingresso de capital estrangeiro na bolsa, refletindo a rotação de ativos recentemente ajustada nos mercados globais.
Os principais índices de ações dos EUA tiveram uma performance positiva, variando entre +0,17% (Nasdaq) e +1,20% (Dow Jones). No fechamento da sexta, Dow Jones e S&P 500 subiram 0,08%, enquanto Nasdaq teve um aumento de 0,52%.
A entrada de R$ 5,615 bilhões em recursos estrangeiros na B3, acumulada até março, contribuiu para um fluxo positivo de R$ 14,315 bilhões ao longo do ano. Apesar de ajustes negativos em algumas ações, a Petrobras se destacou, registrando ganhos na sessão.
Com essa nova dinâmica, a expectativa sobre o desempenho do Ibovespa para a próxima semana é de alta, com um crescente otimismo no apetite por risco dos investidores.
O Ibovespa tem enfrentado incertezas globais, mas a recente aprovação do Orçamento de 2025 trouxe um ar de tranquilidade ao mercado, refletindo a suscetibilidade das ações às políticas econômicas internacionais.
