André Moor, do Bradesco BBI, analisa o impacto da inflação elevada e da Selic em fusões e aquisições, prevendo um aumento significativo no segundo semestre de 2025.
O cenário econômico atual, marcado por uma inflação elevada e a expectativa de uma taxa Selic terminal de 15%, não deve barrar as companhias na busca por fusões e aquisições. André Moor, verdadeiro estrategista à frente do Bradesco BBI, projeta um crescimento no número de M&As para o segundo semestre de 2025, acreditando que a janela para esses movimentos de mercado será breve e cheia de oportunidades.
Com as mudanças no cenário financeiro, as empresas tendem a buscar sinergias estratégicas que assegurem sua competitividade. Durante uma recente sessão do Call de Negócios, Moor sublinhou que, apesar das incertezas econômicas, o apetite por crescimento por meio de M&As continuará a ser forte. Segundo ele, as companhias estão avaliando suas posições e se preparando para um aumento significativo nas operações desse tipo.

Além disso, o especialista ressaltou que aqueles que se prepararem antecipadamente para a tamanha movimentação do mercado estarão em vantagem competitiva. As empresas devem ajustar suas estratégias para aproveitar ao máximo esta janela que se aproxima, que deve ser curta, mas intensa.
Um estudo de mercado mostrou que, durante períodos de alta de taxas de juros, as fusões e aquisições tendem a aumentar, já que as empresas procuram diversificação e segurança. O Call de Negócios promoverá ainda outras discussões relevantes sobre como as companhias podem se adaptar e prosperar nesses tempos desafiadores.