O surto de sarampo no Texas, causando a morte de uma criança não vacinada, traz à tona a polêmica em torno da postura de Robert F. Kennedy Jr. em relação às vacinas.
Uma onda de sarampo no Texas, que resultou na morte de uma criança não vacinada, está forçando o novo secretário de Saúde dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., a enfrentar críticas significativas como cético das vacinas. Essa é a primeira morte pela doença no país desde 2015, e na recente declaração, Kennedy referiu-se à situação como um evento comum, apesar da seriedade do surto.
A situação de saúde pública no Texas se agravou com mais de 130 casos confirmados, e especialistas alertam que a vacinação em massa é fundamental para contê-la. Foi lembrado que a vacina contra o sarampo confere 97% de imunidade vitalícia. Desafios críticos foram levantados sobre a declaração de Kennedy de que a hospitalização dos pacientes era em grande parte por quarentena, algo rapidamente refutado pelos profissionais de saúde.
A comunidade médica expressou a urgência da vacinação, destacando que a doença, que era considerada erradicada nos Estados Unidos em 2000, voltou a ser uma preocupação. Kennedy, um conhecido defensor da dúvida sobre as vacinas, fundou a Children’s Health Defense e, apesar de sua posição controversa, ele próprio vacinou seus filhos. As declarações dele, contudo, acenderam um debate polarizador novamente sobre a eficácia e a segurança das vacinas.