O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou um novo conjunto de sanções a serem aplicadas à Rússia, destacando a importância de aumentar o apoio à Ucrânia na busca por uma paz duradoura.
(Bloomberg) — O Reino Unido anunciará um novo conjunto de sanções contra a Rússia na segunda-feira, visando reduzir as receitas de Moscou após três anos da invasão da Ucrânia. As medidas constituirão o maior pacote contra a Rússia desde os primeiros dias da guerra, conforme destacou o Secretário de Relações Exteriores, David Lammy.
“Este é um momento crítico na história da Ucrânia, do Reino Unido e de toda a Europa. Portanto, é essencial que a Europa redobre seu apoio à Ucrânia, buscando a paz através da força”, afirmou Lammy.
Os aliados ocidentais, incluindo o Reino Unido, já impuseram diversas rodadas de sanções à Rússia, especialmente no setor de petróleo, com o objetivo de restringir o fluxo de petrodólares ao Kremlin.
O Reino Unido se comprometeu a fornecer £3 bilhões (aproximadamente US$ 3,8 bilhões) em apoio militar por ano à Ucrânia e, caso seja necessário, enviará tropas britânicas para compor as forças de manutenção da paz.
Além disso, a União Europeia também adotará um novo pacote de sancões, incluindo restrições às importações de alumínio e à frota de navios de petroleiros, aumentando assim a pressão sobre Moscou.
O primeiro-ministro Starmer conversou recentemente com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, reafirmando o compromisso do Reino Unido com a soberania da Ucrânia e sua centralidade nas negociações para encerrar a guerra.
Britânicos dizem que é hora de redobrar apoio à Ucrânia, em busca de “paz através da força”.
As novas sanções também representam um contraste com a posição dos Estados Unidos, que consideram a possibilidade de suavizar as medidas contra a Rússia. As recentes negociações entre oficiais dos EUA e da Rússia em Riad levantaram preocupações entre os países europeus sobre o futuro das sanções e do apoio à Ucrânia.