Donald Trump promoveu uma mudança significativa na alta cúpula militar dos Estados Unidos ao demitir o general C.Q. Brown, presidente do Estado-Maior Conjunto, e outros cinco oficiais, marcando uma reformulação inédita nas Forças Armadas.

WASHINGTON (Reuters) – Donald Trump demitiu o presidente do Estado-Maior Conjunto, o general da Força Aérea, C.Q. Brown, na última sexta-feira, e afastou outros cinco almirantes e generais, iniciando uma ampla revisão nas Forças Armadas dos Estados Unidos. Esta decisão segue um padrão de mudanças significativas nas estruturas militares, que visam potencializar a liderança sob seu comando.
Trump anunciou no Truth Social que o ex-tenente-general Dan “Razin” Caine será indicado para o cargo de Brown, quebrando com a tradição ao tirar alguém da reserva para essa posição. A mudança também inclui a substituição da almirante Lisa Franchetti na Marinha e do vice-chefe de gabinete da Força Aérea.
As demissões trazem à tona uma conversação sobre a politização nas Forças Armadas. Membros do Congresso, especialmente do partido democrata, expressaram preocupações. O senador Jack Reed criticou a decisão, afirmando que isso poderia corroer a confiança e o profissionalismo necessários nas missões militares. Por outro lado, a estratégia do governo Trump reflete seu compromisso com a política interna “America First”.
Outros legisladores se manifestaram, incluindo o deputado Seth Moulton, que classifica as demissões como “antiamericanas”. Em meio a essa reestruturação, o Pentágono está se preparando para um período conturbado, com cortes e reformulações orçamentárias planejadas sob as novas diretrizes.
Adicionalmente, o foco em manter a neutralidade política dentro das forças armadas continua sendo crucial, mesmo que as mudanças civis de liderança ocorram entre as administrações democratas e republicanas.