O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou que o prazo de 75 dias estabelecido para proibir o TikTok no país pode ser extensível. Durante uma coletiva no Salão Oval, Trump expressou otimismo sobre a possibilidade de um acordo com a empresa controladora chinesa, ByteDance, com apoio do presidente chinês, Xi Jinping.
A possibilidade de extensão do prazo
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o prazo de 75 dias dado para a proibição do TikTok no país pode ser estendido. A declaração foi feita, de acordo com a Reuters, a jornalistas no Salão Oval na última quinta-feira, 13. Contudo, Trump acredita que não será necessário adiar a proibição mais uma vez, pois espera fechar um acordo com a controladora chinesa ByteDance, incluindo suporte do presidente chinês, Xi Jinping.
“Vou fazer valer a pena para a China fazer isso. Acho que seria vantajoso para a China fazer o acordo”, afirmou Trump à imprensa.
Potenciais compradores do TikTok
Trump também destacou que considera o aplicativo “justo e útil” para atrair eleitores jovens. Ele mencionou que existem interessados em adquirir a companhia, com nomes notáveis como o youtuber MrBeast, o CEO do Roblox, Microsoft e Oracle surgindo como potenciais compradores.
Apesar das especulações de que Elon Musk estaria entre os interessados, o bilionário negou ter apresentado qualquer oferta pelo aplicativo, deixando claro que não tem interesse em comprá-lo.
Contexto e segurança nacional
Em janeiro, Trump havia assinado uma ordem executiva adiando o banimento do TikTok, após o aplicativo ter enfrentado problemas técnicos. A suspensão da proibição resultou de um projeto de lei sancionado por Joe Biden em 2024, que estabelecia que a plataforma deveria ser vendida a uma empresa fora da China em um prazo de 270 dias, ou enfrentaria restrições.
Os EUA têm crescidas preocupações em relação à segurança nacional, citando uma possível manipulação do algoritmo do TikTok para mais de 170 milhões de usuários no país. O aplicativo continua a ser um dos mais baixados, e sua proibição representa um debate maior sobre plataformas de mídia e segurança.
Com a nova legislação em vigor, o TikTok foi temporariamente removido das lojas de aplicativos da Apple e Google, mas mais tarde, o aplicativo foi restabelecido após comunicado da procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, anunciando que a proibição não seria aplicada imediatamente.
