Pablo Marçal, ex-candidato à prefeitura de São Paulo, foi condenado à inelegibilidade após cobrar R$ 5 mil para divulgar campanhas de vereadores. A prática gerou controvérsias e levantou questões sobre a integridade do processo eleitoral.
Pablo Marçal, ex-candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, foi declarado inelegível pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz. A decisão foi motivada por sua oferta de vender apoio político, cobrando R$ 5 mil para divulgar vereadores em campanha durante as eleições de 2024.
O juiz considerou que Marçal cometeu abuso de poder econômico e político, além de uso indevido de meios de comunicação social e captação ilícita de recursos. Essa cobrança foi interpretada como uma tentativa de influenciar os eleitores, o que compromete a legitimidade e normalidade do pleito eleitoral.
Durante uma transmissão ao vivo, o influenciador alegou que ímpetos empresariais e a falta de financiamento público geraram uma “eleição desleal”, insinuando que os candidatos tradicionais estariam utilizando bilhões para campanhas enganosas.
Os problemas surgiram após Marçal ser expulso de um debate, gerando confusão e agressões entre seus associados e os representantes da campanha do atual prefeito, Ricardo Nunes. Neste embate, Pablo reforçou seu compromisso em recorrer da inelegibilidade, afirmando que não houvem vídeos concretamente produzidos para os vereadores.
Entretanto, o juiz destacou que a proposta de Marçal tinha potencial de macular a integridade do processo eleitoral, afetando a consciência política dos cidadãos. Além disso, ele afirmou ter disseminado fake news sobre o fundo partidário, se colocando como vítima de injustiças no sistema eleitoral.